Muitos donos de cães não se preocupam muito quando seus animais estão infestados por carrapatos, pensando que, no máximo, seus pets terão uma reação alérgica e coçarão um pouco, no entanto estão enganados.
Vamos entender agora a erliquiose canina, uma doença muito séria, também conhecida como a doença do carrapato.
Índice
- Carrapato marrom e a bactéria Ehrlichia
- Fases e sintomas da doença
- Veja também
- Erliquiose em Lulus da Pomerânia
- Erliquiose e o ser humano
- Diagnóstico e tratamento
- Prevenção da erliquiose canina
- Perguntas frequentes
- Quanto tempo dura a erliquiose canina?
- Como detectar erliquiose?
- Quais as fases da erliquiose?
- Quantas vezes o cachorro pode pegar a doença do carrapato?
- Conclusão
Carrapato marrom e a bactéria Ehrlichia
Essa enfermidade, mais conhecida como doença do carrapato, é causada por uma bactéria chamada Ehrlichia, transmitida pelo carrapato marrom, cientificamente conhecido como Rhipicephalus sanguineus.
Esse carrapato contrai a bactéria ao picar um animal já infectado e a transmite ao picar outro cão, além disso a bactéria se replica nas células sanguíneas, destruindo glóbulos brancos, hemácias e plaquetas, enfraquecendo o sistema imunológico do cão.
Fases e sintomas da doença
A erliquiose canina tem diferentes fases, com sintomas variados. Na fase aguda, que dura de duas a quatro semanas, o cão pode apresentar febre, fraqueza, perda de apetite, manchas na pele e sangramentos, se não superar a infecção, o animal entra na fase subclínica, onde os sintomas diminuem, mas a bactéria persiste no organismo.
Veja também
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Erliquiose em Lulus da Pomerânia
A erliquiose em Lulus da Pomerânia, também conhecidos como Spitz Alemão Anão, é uma séria preocupação para os tutores. Transmitida pelo carrapato marrom, essa doença pode comprometer o sistema imunológico dos cãezinhos, causando sintomas como febre e fraqueza.
A detecção precoce e o tratamento são vitais, assim como medidas preventivas para controlar carrapatos, por isso a conscientização e práticas preventivas são essenciais para garantir a saúde desses adoráveis companheiros de quatro patas.
Erliquiose e o ser humano
Embora a erliquiose seja uma zoonose, não há transmissão direta do cão para o ser humano. A infecção ocorre através da picada do carrapato e os sintomas em humanos são semelhantes aos apresentados pelos cães, como febre e fraqueza.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico precoce é importante, por isso informar ao veterinário sobre a possibilidade de picada de carrapato facilita a identificação. Testes sorológicos podem diagnosticar a doença mesmo na fase subclínica, o tratamento envolve antibióticos, e em casos mais graves, transfusões de sangue podem ser necessárias.
Prevenção da erliquiose canina
A erliquiose não possui uma vacina disponível, tornando a prevenção centrada no controle dos carrapatos, por isso utilizar produtos contra pulgas e carrapatos, realizar dedetizações periódicas, especialmente durante o verão, e realizar inspeções regulares na pele do cão são medidas fundamentais para manter a saúde do animal.
Perguntas frequentes
Quanto tempo dura a erliquiose canina?
Geralmente, observa-se uma melhora clínica nos cães durante as primeiras 24 a 72 horas após o início do tratamento. Em alguns casos, esse período pode se estender por mais de uma semana.
Como detectar erliquiose?
O diagnóstico é estabelecido pela combinação de sinais clínicos, análises hematológicas, resultados citológicos e sorológicos, juntamente com a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR)4. A PCR possibilita a detecção de todas as sequências de Ehrlichia, contribuindo para uma avaliação abrangente da presença da bactéria.
Quais as fases da erliquiose?
O ciclo da Ehrlichia envolve três etapas fundamentais: a entrada dos corpos elementares nos monócitos, onde crescem por cerca de 2 dias; a multiplicação do agente, ocorrendo ao longo de 3 a 5 dias, culminando na formação do corpo inicial; e, finalmente, a formação das mórulas.
Quantas vezes o cachorro pode pegar a doença do carrapato?
É mais propenso a ocorrer uma nova infecção quando o cão é novamente picado pelo carrapato, se o cachorro está infectado, mas não apresenta sintomas, pode passar pela fase aguda da doença sem ser percebido. No entanto, a falta de tratamento pode desencadear a evolução do caso para a forma crônica.
Conclusão
A erliquiose canina é uma doença séria que demanda atenção e cuidados preventivos. A conscientização dos tutores e a colaboração com profissionais veterinários são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar dos nossos amigos de quatro patas.
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