A baixa de açúcar em cachorro ocorre quando há uma diminuição nos níveis de glicose no sangue. Essa glicose é essencial para fornecer energia ao corpo do cachorro, sendo um nutriente vital para as células.
Quadros de hipoglicemia em cães podem ser desencadeados por diversos motivos, sendo mais frequente em filhotes e para esclarecer sobre a hipoglicemia, suas causas, sintomas e tratamentos, vamos acompanhar este artigo!
Índice
- O que é hipoglicemia em cães
- Sintomas de hipoglicemia em cachorros
- O que pode causar hipoglicemia em cachorro?
- Veja também
- Outras razões para a hipoglicemia em cachorro
- O que fazer quando o cachorro tem hipoglicemia?
- Como deve ser a comida de um cachorro com hipoglicemia?
- Como aumentar a glicose de um Lulu da Pomerânia e demais cães
- Perguntas frequentes
- O que pode dar hipoglicemia em cachorro?
- Como estabilizar glicemia em cachorro?
- Quais os sintomas de pancreatite em cães?
- O que acontece quando o fígado do cachorro para de funcionar?
- Conclusão
O que é hipoglicemia em cães
A hipoglicemia em cães é quando o nível de açúcar no sangue deles cai de repente, ficando abaixo do normal, que é entre 70 e 120 mg/dl. Se for mais de 120, é hiperglicemia, com muito açúcar no sangue, e se for menos de 70, é perigoso, indicando hipoglicemia. Essa condição pode ser leve, moderada ou grave.
Sintomas de hipoglicemia em cachorros
Os sinais de hipoglicemia em cães variam dependendo da gravidade da situação.
- Na hipoglicemia leve, o cachorro pode ficar fraco, com fome excessiva e até tremer.
- Já na hipoglicemia moderada, ele pode ter pouca coordenação, caminhar em círculos, parecer desorientado e apresentar problemas na visão, além de latir muito.
- Na hipoglicemia grave, os sintomas incluem convulsões, perda de consciência, estado de estupor e até coma, podendo levar à morte.
O que pode causar hipoglicemia em cachorro?
Existem várias razões pelas quais um cachorro pode ter hipoglicemia, e elas vão desde fatores externos até questões genéticas. Algumas raças, como Yorkshire, Chihuahua e Poodle Toy, têm maior propensão à chamada hipoglicemia juvenil transitória, que ocorre geralmente entre as 5 e 15 semanas de vida.
Embora não afete todos os filhotes, é bastante comum nessas raças menores e requer cuidados veterinários imediatos.
Para prevenir a hipoglicemia, filhotes de cachorro devem ter acesso constante a ração, pelo menos até completarem um ano de idade, isso ocorre porque os filhotes gastam mais energia do que os cães adultos e precisam de mais calorias para apoiar seu desenvolvimento.
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Outras razões para a hipoglicemia em cachorro
Além das razões mencionadas anteriormente, existem outros fatores que podem contribuir para a queda do açúcar no sangue do seu animal.
A diabetes em cachorro, por exemplo, é uma condição que pode levar à hipoglicemia se a administração de insulina não for regular. Em cães diabéticos tratados com insulina, casos de hipoglicemia podem ocorrer devido a uma dose excessiva, causada por um cálculo incorreto ou pela aplicação de uma segunda injeção.
Outras causas relacionadas à hipoglicemia em cachorro incluem:
- Tumores nas células do pâncreas;
- Jejum prolongado;
- Má alimentação;
- Estresse no cachorro;
- Glicogenólise;
- Insuficiência hepática.
O que fazer quando o cachorro tem hipoglicemia?
Se o seu cachorro apresentar sinais de hipoglicemia, é importante agir rapidamente, ofereça um pouco de ração para cachorro para tentar reverter a situação e, em seguida, leve o animal a uma clínica veterinária para receber orientações profissionais. Em casos de emergência, alguns tutores recorrem a um tratamento caseiro com mel ou xarope de glicose.
Para cachorros pequenos, uma colher de chá é suficiente, enquanto para os cães grandes, uma colher de sopa desse remédio natural pode ajudar a regular os níveis de glicose, proporcionando um impulso de energia. Se o cachorro não quiser engolir o mel, pode-se esfregá-lo nas gengivas para que o animal absorva a glicose.
No entanto, é importante ressaltar que esse remédio natural não deve ser administrado a cachorros diabéticos, que precisam de atendimento veterinário imediato, além disso aquecer o cachorro com cobertores e bolsas de água quente pode ajudar a retardar o choque causado pelo baixo nível de glicose no sangue. Por isso manter a calma e buscar a orientação de um especialista são passos essenciais para lidar com a hipoglicemia em cães.
Como deve ser a comida de um cachorro com hipoglicemia?
A alimentação dos cachorros propensos à hipoglicemia requer cuidados especiais, então descubra como deve ser a dieta desses pets:
Cachorros pequenos
Cães propensos à hipoglicemia devem se alimentar de 2 a 3 vezes ao dia para manter o equilíbrio do açúcar no sangue.
Cachorros diabéticos
Devem ter refeições específicas e seguir uma rotina de exercícios, pois o veterinário é responsável por realizar exames para determinar a dosagem certa.
Cães obesos
Para cães acima do peso, é recomendado um alimento rico em fibras e com baixo teor de carboidratos, seguindo uma dieta prescrita por um veterinário.
Como aumentar a glicose de um Lulu da Pomerânia e demais cães
Quando se trata de aumentar a glicose tanto de um Lulu da Pomerânia quanto demais cães, é importante agir com rapidez e eficácia. Caso o seu cão apresente sinais de hipoglicemia, como fraqueza, tremores ou falta de apetite, oferecer algo doce pode ser útil.
Dê pequenas quantidades de mel ou xarope de glicose diretamente nas gengivas do seu pet, esses açúcares ajudam a elevar os níveis de glicose de forma rápida, além disso manter a calma e procurar orientação de um veterinário é fundamental.
Em casos mais graves, é importante buscar ajuda profissional imediatamente para garantir o tratamento adequado e a saúde dos seus pets.
Perguntas frequentes
O que pode dar hipoglicemia em cachorro?
Se um cachorro adulto apresenta frequentes crises de hipoglicemia, pode indicar um desequilíbrio hormonal. Condições como doenças no fígado ou uma alta carga de parasitas podem impactar a digestão e absorção assim adequada de carboidratos no organismo do animal.
Como estabilizar glicemia em cachorro?
Para controlar a diabetes em cães, geralmente, usa-se insulina de ação intermediária como. Na maioria dos casos, essa insulina é administrada a cada 12 horas (duas vezes ao dia) e, em alguns casos menos frequentes, a cada 24 horas.
Fazer a aplicação a cada 12 horas ajuda a manter um controle mais efetivo dos níveis de glicose durante o dia, além de reduzir o risco de hipoglicemias.
Quais os sintomas de pancreatite em cães?
Os sinais mais comuns da pancreatite em cães incluem vômito e dor na barriga. A perda de líquidos pode levar à desidratação, causando inchaço abdominal e perda de peso ao longo do tempo.
O que acontece quando o fígado do cachorro para de funcionar?
O sinal mais marcante é a icterícia, que deixa os olhos e mucosas amarelados, outros sinais incluem falta de energia, vômitos, recusa em comer e dor na barriga.
Em estágios mais avançados, o animal pode ter inchaço no cérebro e infecções graves, as complicações principais incluem problemas de infecção, coagulação do sangue, problemas no cérebro e baixos níveis de açúcar no sangue.
Conclusão
Compreender os efeitos da hipoglicemia em cachorros é fundamental para assim garantir a saúde e bem-estar do seu pet, os sintomas que podem variar de fraqueza a convulsões, demandam atenção e ação rápida.
Ao entender as causas, sintomas e tratamentos possíveis, os tutores podem desempenhar um papel importante na prevenção e manejo dessa condição.
A importância de uma dieta adequada, monitoramento constante e a busca por orientação veterinária são aspectos essenciais para garantir a qualidade de vida e a felicidade dos nossos pets.
Por isso a conscientização sobre a hipoglicemia é uma ferramenta valiosa para promover a saúde dos cães e fortalecer a relação entre tutores e seus companheiros caninos.
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